22. O EXODO, a Nova Visão e os Velhos Comportamentos 1/2
- Ivan Abreu Paiva
- 24 de mar. de 2016
- 3 min de leitura

Em poucos meses foram lançados duas grandes produções cinematográficas retratando temas bíblicos que retratam eventos que ocorreram a milhares de anos.
Do filme “NOÉ” podemos tirar uma lição atual de Continuidade de Negócio ou BCM - Business Continuity Management; disciplinas atuais e presentes na pauta da raça humana, daqueles que desenvolveram um plano para eventos futuros e daqueles que desprezaram precaver-se para o futuro.
Do filme “EXODUS”, há uma mensagem de advertência acerca da transformação de comportamentos. Sim, transformação porque não há como simular um comportamento em todos os momentos e áreas da vida, mesmo que apenas o profissional. Facilmente e rapidamente você seria desmascarado pelas circunstâncias.
Ok. Vamos ao cenário.
Uma família de muitos irmãos, chamada pelo nome de seu pai - Israel, vai morar no Egito, escapando de 7 anos de fome que assolava e destruía toda a terra conhecida por eles, mas principalmente, acompanhando o seu filho José que através de um comportamento e conduta de valores diferenciadas que lhe custou treze anos de prisão e recebendo uma revelação do sonho do Faraó, torna-se o segundo em comando no império Egípcio.
Por 430 anos o povo de Israel cresce e passa a ser visto como ameaça ao Império do Egito; a estratégia foi escraviza-los como mão de obra operária, além de um plano para enfraquecer e reduzir o povo, matando os recém nascidos do sexo masculino.
Deus impôs um julgamento através de pragas que destruiu o Egito, escaparam da perseguição final do Faraó e seu exército ao atravessar o mar vermelho a pé e ver na praia os corpos dos egípcios.
Em pouco tempo aquelas pessoas ganharam a liberdade, bens, honra, experiências diferenciadas, força, ânimo, motivação, políticas, procedimentos, regras de conduta avançadas para o seu tempo, a promessa de uma nova terra, mais promessas de riquezas e honra a nível mundial no futuro e principalmente, diferente da cultura politeísta dominante, ganharam a presença de um único Deus atuante nas suas vidas diária.
Nada poderia dar errado, mas....Tudo deu errado!!!
Em muito pouco tempo o líder Moisés percebeu que eles eram um povo livre, mas ainda pensavam e se comportavam como escravos:
Não havia “sentimento de gratidão”, mas uma revolta pela mudança obrigatória;
A “motivação da entrada na nova jornada” converte-se em um ânimo de murmuração permanente...
O mesmo líder que enfrentou o império e os libertou agora é visto como um ganancioso pelo poder que quer fazer tudo sozinho;
Coordenadores eleitos para desenvolver planos futuros de ocupar a nova terra difamam as a visão;
Os Coordenadores eleitos para representar suas famílias propõem a rebeldia e a volta ao Egito;
O alimento diário provido por Deus de uma maneira miraculosa é visto como um pão desprezível;
Alguns dias de ausência do seu líder são suficientes para considerarem que ele morreu e rapidamente elegem um boi como símbolo do seu novo Deus e até organizam uma festa para comemorar;
Quando corrigidos pelos atos de rebeldia, o sentimento é de revolta e indignação;
Embora caminhando em direção à visão, com resultados para milhares de ano, suspiravam de saudades da velha vida e ansiavam pela volta;
A ânsia para voltar à velha condição de escravo tutelado pelos seus senhores no Egito era tamanha que propuseram até enforcar o seu líder Moisés, eleger um novo líder e voltar;
O ambiente na “equipe de Israel” ficou tão impregnado de rebeldia e revolta que mesmo Moisés e seus dois irmãos entraram em atrito entre eles;
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