41. A Disputa por Posições II - Concorrência Incentivada
- Ivan Abreu Paiva
- 24 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

Cabe ao gestor desencorajar a disputa dentro da equipe. Ela é contraproducente, drena os esforços de geração de valor, destrói os valores corporativos e da equipe, contribuem para o insucesso dos planos e dos projetos.
Mas, e quando é o próprio gestor que encoraja a competição?
Vamos chamar de Cenário 1 - Onde o gestor encoraja a competição
Este é uma espécie ou “modelo” de gestão por conflitos, no sentido puro da palavra.
O gestor, por fraqueza pessoal de liderança, para agregar em si o foco dos profissionais chaves ou por pensar que age de “boa fé”, induz a concorrência entre os profissionais ou pior, coloca como alvo o gestor e como meta, ser melhor do que ele para ocupar a sua posição, colocando-o como prêmio para conseguir provar ser melhor que ele.
Os resultados parecem ser um intenso movimento, salutar, saudável para a área, com informações interessantes de bastidores que antes não havia; promessas de um futuro melhor se a estrutura organizacional fosse diferente, fofocas, e muito mais...
Os efeitos nefastos para a(s) equipe(s) e para os planos da área contribuirão para impactar com mais profundidade os danos desta competição:
Desalinhamento pessoal quanto aos objetivos da área e da organização.
Perda da eficiência das equipes.
Queda intensa da cooperação entre as pessoas.
Desconfiança mútua (o ambiente é como areia movediça... é prudente não falar).
Ambiente de trabalho ruim para a colaboração e desempenho
Valores desalinhados aos da organização.
Fuga dos profissionais que tem objetivos profissionais que querem trabalhar alinhados aos valores de desempenho diferenciado.
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