52. Não Discuta... com os tolos

Os tolos são eternos reincidentes nos seus erros.

Precisam ouvir a própria voz, monólogos sobre suas opiniões e gostam de discutir, roubando tempo, zombando da sabedoria, minando ânimos e criando contendas.

O tempo nunca foi tão escasso e as informações nunca foram tão abundantes.

Muitos gestores e executivos precisam de muito mais tempo do que tem para cuidar dos negócios sob sua responsabilidade.

Direção, caminhos, planos, alinhamento, comunicação, persuasão, trabalho em equipe, melhoria contínua, inovação, engajamento, cooperação e compromisso com o trabalho a ser feito são engrenagens interligadas que devem girar de maneira integrada, em harmonia e sem perdas para que as organizações permaneçam perenes.

Reuniões, reportes, explicações, workshops, treinamentos, avaliação e feedback estão no caminho crítico deste processo de criação de valor. As pessoas e as equipes são a chave para este processo.

E entre as pessoas, encontramos os “tolos”.

Os tolos não são um conceito atual. Conselhos acerca do cuidado para com os tolos são encontrados em textos com mais de 2.800 anos. Esta personalidade com comportamento padrão é reconhecidos a muito pelos conselheiros dos reis.

A recomendação aos reis era: Retire os tolos de sua presença para que o seu reino seja firme.

Mais uma vez, os tolos gostam de exibir e ouvir a sua própria inteligência, sem se importar para as consequências. Ser o centro das atenções, expor suas ideias, discutir, fazer perguntas zombadoras, e induzir à ira contra os sábios.

Se estão presentes em todos os lugares, cabem aos “reis” atuais que gerenciam organizações e áreas de trabalho, identificá-los e retirá-los da sua presença. Mas, nem sempre isto é possível, pois em algumas situações eles estão na posição.

Então, o que fazer na presença dos tolos?

• Seja prudente; analise a intenção das suas questões;

• Não os corrija, pois eles não aprendem e você despertará sua revolta.

• Se o tolo não aprende, então não jogue fora preciosos conselhos e recomendações.

• Se o tolo o confronta com malícia, não entre no seu enredo enganoso. Não se sinta tentado a responder com a malícia dele. Responsa com outra diferente; ele não vai se sentir sábio, desta vez...

• Se estão em posição de autoridade, gaste o mínimo possível de tempo com o tolo.

• Se eles estão sob sua autoridade, preserve a sua organização....

Há visões estratégicas que consideram a personalidade e a arrogância dos executivos como fator de insucesso no cumprimento dos objetivos e resultados da empresa. Este modelo de análise considera que muitas organizações fracassam pela presença de tolos em seus comandos.

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