34. Perseverança e Determinação x Obstinação
- Ivan Abreu Paiva
- 24 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

A perseverança é uma das principais virtudes para a vida pessoal e profissional; ninguém alcançará coisa alguma na vida sem esta capacidade.
Assistimos e ouvimos diariamente nos meios de comunicação a perseverança daqueles que insistem em perverter o direito de terceiros; escravizam, caluniam, esforçam-se por prejudicar quem apenas deseja trabalhar e seguir sua vida, furtam e roubam suas empresas e a própria nação e “indiretamente”, matam aqueles que são dependentes dos recursos que serão desviados para financiar seus deleites pessoais ou estocados no exterior sem gerar nenhum valor.
Mas, a perseverança que queremos é aquela que está na “direção certa” e é o que falta a muitos na vida pessoal e profissional. Vamos resumir que direção certa compreende as virtudes que constroem, respeitam, dignificam o próximo e a si mesmo, e que no fim do dia você pode ponderar no seu intimo que você está dentro do caminho e não vendeu a sua alma para o diabo por alguns trocados e por pouco tempo...
Pergunta 1: Toda insistência, ânimo resoluto em acreditar, dirigir-se para, investir em algo, conduzir sua área ou sua empresa está correto?
Pergunta 2: Os obstáculos, as opiniões contrárias e as resistências são apenas desafios adicionais a superar na execução do plano ou sinais de que o momento é para aguardar, levantar mais informações, cercar-se de mais precauções, retirar-se, romper com aquela iniciativa, mudar de direção e ir para um novo alvo?
Por orgulho, orientação falsa ou errada, obstinação, por prazer ou por fuga, não se prenda a projetos, negócios, parcerias, produtos que não darão o resultado almejado.
A PERGUNTA: Qual é a iniciativa que devo continuar perseverando e qual é aquela que devo parar? Quais são os sinais? Existem tais “indicadores de continuidade”?
A verdade é que os semáforos estão dentro de nós: não temos as capacidades necessárias para a iniciativa, não temos um advisor, quando estamos obstinados, pisando em pessoas, maquiando informações, formulando e contando estórias para justificar que devemos avançar, colocando em risco vidas pessoais e profissionais, o destino da organização e quem sabe, da própria nação. Estes são as luzes vermelhas.
E quando interrompemos um plano, como devemos encarar as perdas?
Temos chance de recuperar e ganhar, ainda mais;
Nosso senso é apurado para a próxima iniciativa;
Lapidamos o “feeling” que admiramos naqueles que o possuem;
Ganhamos experiência de quem já fez e precisou mudar a rota;
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