38. O Monge e as (mudanças de) Atitudes para Valor
- Ivan Abreu Paiva
- 24 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

Quando o monge cheio de sabedoria ministrava lições para o executivo cansado e numa carreira que apontava para o fracasso, ele falava de uma forte mudança de comportamentos, para o serviço, que iria culminar na verdadeira geração de valor.
No seu dia a dia corporativo, ao avaliar um processo, com suas entradas, transformação e saídas, percebe que o processo está fundamentado em servir, para ser servido, de forma recíproca.
Culturas bem sucedidas sustentam-se pelo serviço. Almejamos o destaque de nossas empresas num mercado de “cópias” e “semelhantes” pelo melhor serviço, queremos implantar uma cultura de serviço para fidelizar, mas como fazer se queremos ser servidos?
Se a resposta é “Não quero saber como, ou dos problemas, ou do que falta, ou se vai precisar se virar para isto, ou se não há tempo hábil.... eu quero o resultado”. Serviremos nossos clientes desta maneira? Por quanto tempo vamos manter esta situação?
Mudar este comportamento encontra barreiras na própria essência do ser humano:
Queremos ser servidos e ser o centro das atenções;
A mentalidade comum é de que servir é uma fraqueza;
Acreditamos que ao servir, seremos degraus para o próximo.
No sentido oposto, os líderes que mudaram o mundo, nações, culturas, a história, organizações, serviram, com os poucos recursos disponíveis às suas mãos.
A mudança inicia com o líder e induz a sua equipe. Quer produtos com qualidade? Projetos que cumpram os prazos e os custos? Empregados que se comportam como dono do negócio? Então sirva-os para que eles possam servir.
Mas o que é servir?
Considere o próximo, em 1º. Lugar (clientes, usuários, empregados);
Alinhe suas atividades para gerar resultados. Não os deixe trabalhar em vão;
Apoie-os com capacidades desempenhar;
Fale a verdade e cumpra o prometido (escopo, prazo, qualidade, custo).
Não os coloque em riscos que eles não sejam capazes de lidar;
Respeite o seu próprio trabalho; não se sujeite a ser enganado;
Seja bem sucedido para que eles também sejam bem sucedidos.
O oposto de servir está verbalizado nas frases:
Vamos economizar na entrega, com recursos sem +baratos e despreparados;
Vamos compartilhar os recursos que deveriam estar alocados apenas a este cliente;
Corremos riscos, mas nunca aconteceu nada;
Se tiver um incidente grave, a produção dele vai parar... depois veremos como fica...
Vamos pagar o mínimo possível aos empregados;
Se perdermos os empregados, trocamos e eles aprendem novamente;
Vamos vender como se fosse o estado a arte e a um alto preço;
Nossos clientes não podem saber como fazemos isto, de nenhuma maneira...
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