56. Controle na Tempestade - COMPORTAMENTOS

Os gestores de uma organização são a linha de frente mais importante na sustentação da sua operação.

É certo que a camada diretora, quando o planejamento é Top-Down, é quem dá a visão, escolhe os caminhos táticos, aprova recursos para as iniciativas e, se não forem bem sucedidos nesta tarefa serão um obstáculo à perenidade da organização frente às quebras de paradigmas do mercado, novos entrantes com produtos mais atraentes, estrutura organizacional ágil e de menor custo.

Por outro lado, os gestores, com seus comportamentos e atitudes, podem conduzir de perto de suas equipes, inspiram comportamentos que os levam à maturidade de equipes de alto desempenho, executando os planos de negócio.

Falamos pelas nossas ações, mas o comportamento que mais fala é a sua reação frente às circunstâncias.

As circunstâncias são aqueles momentos que parecem detalhes, abrem-se repentinamente à nossa frente e exigem decisões imediatas e corretas. São as circunstâncias que revelam a experiência de um gestor em situações adversas.

Neste momento, a reação calma tem o propósito de tranquilizar e manter a ordem.

No ambiente de trabalho, muitos estão aflitos e oprimidos por questões da sua vida pessoal, imersos em intrigas, inveja e ciúmes; sem fazer parte do grupo, com medo de tomarem decisões e se exporem, com receito de dar um paço para a mudar e fracassar.

Como água no deserto, uma palavra calma, tranquilizadora e de ânimo transmite uma mensagem confortadora e de ajuda.

Mesmo nas horas difíceis, na demissão, frustração de expectativas, desastres que impedem a empresa de operar, perdas financeiras e até de reputação, mantenha a calma e o controle.

São os seus valores que irão direcionar seus comportamentos e atitudes quando estiver no piloto automático da rotina diária, mas será o seu caráter que irá sustenta-lo nas circunstâncias adversas que já lançaram muitos gestores por terra, maculando carreiras bem sucedidas e de dedicação às suas empresas.

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