57. Controle na Tempestade - CONFLITOS
- Ivan Abreu Paiva
- 24 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

Há gestores que gerenciam por (induzindo) conflitos entre seus liderados e entre equipes. Mas na regra, o vontade é gerenciar equipes, áreas, diretorias e organizações sem incidência de conflitos para tirar a sua paz. Isto não é possível.
Os conflitos são como uma batalha medieval de espadas, onde os adversários lutam entre si e atraem torcedores que podem se envolver na guerrilha pessoal.
Nas organizações não é diferente. Há conflitos em ocultos, declarados e engatilhados para o momento oportuno.
Os conflitos, na regra, consomem o escasso tempo diário, o vigor físico e mental, o ânimo para o trabalho, recursos, oportunidades e a baixa qualidade, mas potencializam os riscos, facções, o desânimo, ambiente contaminado e propício para comportamento destrutivos dos valores.
Por outro lado, os conflitos trazem também uma oportunidade para o gestor firmar sua posição, sabedoria e liderança perante sua equipe. A forma como o gestor resolve habilmente um conflito irá deixar muitos perplexos para a capacidade deste gestor de conduzir sua equipe.
Aprendemos nas técnicas de gestão de conflitos nos cursos (apenas motivacionais) de liderança que colocar “panos quentes”, deixar que as partes se reconciliem ou ignorar o conflito são abordagens válidas.
Desconheço uma situação a inércia do gestor em acabar rapidamente com a disputa foi a melhor alternativa para a organização. Onde o resultado da procrastinação (deixar para depois) não deixou sequelas, raiz de amargura entre a partes e desalinhamento na organização.
Considero o alinhamento como sendo o que há demais poderoso em uma organização. É a estrada perfeita que conduz uma organização aos seus objetivos e faz com que cada profissional e recursos atuam de forma coordenada e cooperem para os resultados.
Nas disputas entreguem às partes, silenciosamente e declaradamente ambos atacam e defendem-se, buscam persuadir seguidores para endossar (garantir a veracidade de) seus pontos de vista e adeptos para suas fileiras de ataques e baixas. As capacidade e os recursos organizacionais agora atendem à seus caprichos pessoais e profissionais.
Então, o que um gestor pode fazer para firmar sua posição perante os conflitos?
Identifique rapidamente o desalinhamento na área - leia os sinais;
Certifique-se de que há conflito em andamento;
Traga as partes para a mesa
Obrigue a resolução do conflito no menor tempo possível;
Dê as diretrizes para a resolução;
Pratique a justiça com ambas as partes. Ao tomar partido, você participa do conflito;
Mostre para as partes que é melhor que entrem em acordo, antes que o julgamento seja externo, para a proteção da empresa.
Para ser um gestor pacificador dentro de sua área você deve
Ter um comportamento pacificador
Catalisar a reconciliação entre partes divergentes
Cuidar do equilíbrio do ecossistema (proprietários, acionistas, executivos, gestores, clientes internos e externos, fornecedores, ...) do ambiente de trabalho
Preservar e afirmar os valores
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